É uma corrida sem fim e com muitos concorrentes.

Entretanto, todos que entram nela têm a ilusão de que sairão vencedores. 

Estou falando da luta desesperada de lideranças políticas locais para ser o novo JHC, um às das redes sociais, com centenas de milhares de seguidores e retorno eleitoral garantido (pelo menos por enquanto).

Não é fácil, até porque no caso do prefeito de Maceió ele foi quem primeiro adentrou esse território, mas carregando já a capacidade de comunicação com o chamado “povão”.

Outros estão em busca desse pote de ouro – eleitoral -, sem poder, por enquanto, traduzir isso em votos.

Casos, por exemplo, de Rafael Brito – humilhado nas urnas pelo mesmo JHC – e Lelo Maia, jovem deputado estadual e que tenta espalhar alguma simpatia.

O alerta: é preciso, assim como o prefeito, parecer natural, saber lidar com as pessoas comuns, algo próximo ao que se poderia chamar de populismo.

Se assim não for, o redista pode até ficar mais conhecido, a usar os mecanismos que a plataforma oferece, mas se a antipatia e a arrogância forem sua marca, de nada adianta – pelo menos do ponto de vista eleitoral.

Aí é melhor continuar investindo nos redutos, onde os investimentos garantem melhor retorno.