Esse foi o tom dado a aprovação do nome, pelo Senado, da procuradora do MP de Alagoas, Marluce Caldas, para o STJ, nesta quarta-feira (13), em Brasília. Correntes políticas antagônicas até pouco tempo estavam unidas.
Especialmente fora do plenário, por trás das câmeras, nos corredores e gabinetes, “tudo junto e misturado" conversando bastante.
Os senadores Renan Calheiros e Renan Filho, ambos do MDB, João Caldas, presidente do DC, e seu filho, JHC (PL), prefeito de Maceió, e o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), entre outros, estavam presentes.
Por la também circulava o prefeito de Recife, João Campos, e presidente do PSB, partido para o qual, especula-se, JHC pode retornar.
Concluída a parte formal, depois houve uma festa sem a presença dos Renans. Samyr Malta, Chico Filho, Kelmann Vieira, Allan Pierre e David Empregos, vereadores por Maceió, marcaram presença.
E na comemoração as conversas políticas cresceram. Teve gente que saiu com a certeza de que JHC será candidato a governador.
A surpresa, digamos assim, mas já publicada neste espaço (leia aqui), é o crescimento em Brasília do nome de Renan Filho como vice de Lula, ideia inicialmente defendida por parte do MDB.
Geraldo Alckmin (PSB), atual vice-presidente, disputaria o governo de São Paulo ou o cargo de senador.
E como já dito, após a conclusão do caso Marluce Caldas no Senado a verdade deverá começar a se revelar.