Sabe-se que Luciano Barbosa não engoliu sua vice, Rute Nezinho, na eleição do ano passado.

Tentou até o último momento substituí-la por outro nome, Yale Fernandes e Célia Rocha, os mais cotados até o último minuto antes da convenção partidária.

Foi uma derrota, é verdade, para o vitoriosíssimo prefeito, sem dúvida nenhuma a maior liderança política de Arapiraca e de todo o Agreste. 

Só que, já havia avisado Tom Jobim, “é impossível ser  feliz sozinho”, considerando o cenário eleitoral em Alagoas e, particularmente, na região em que os dois buscam votos.

Nezinho quer a própria reeleição, o que pode (deve?) conseguir. 

Barbosa investe nos dois filhos: Daniel, em busca de mais um mandato de federal; Lucas, provavelmente, querendo uma vaga na Assembleia.

Parece claro: ex-amigos de infância, siameses inseparáveis, Nezinho irmão e Barbosa pai vão perder com a separação.

Quem terá o maior prejuízo?

Pois é: quem?