Em reunião ocorrida nesta segunda-feira (21), na Secretaria Municipal de Educação (Semed), a Defesa Civil de Maceió reforçou que a sede da Semed e o Ginásio Municipal Tenente Madalena, localizados no bairro Cambona, seguem apenas na área de monitoramento (01), no Mapa de Linhas de Ações Prioritárias (v5) relacionado ao afundamento do solo provocado pela mineração.

Do encontro participaram o secretário de Educação, Luiz Rogério, o coordenador da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, técnicos das duas pastas e o vereador Leonardo Dias.

“O prédio da Semed e o ginásio não estão em áreas para realocação, mas em áreas para monitoramento. Podem trabalhar com tranquilidade, porque se tratam de áreas extremamente monitoradas, nas quais não identificamos riscos de afundamento do solo”, destacou Abelardo, acrescentando que a secretaria conta com equipamento de monitoramento em tempo real.

O coordenador e a equipe da Defesa Civil estiveram na secretaria a pedido de Luiz Rogério e de Leonardo Dias, para esclarecerem, mais uma vez, aos servidores e visitantes da Semed sobre a situação da área. Além da reunião presencial, por meio de ofício, a secretaria ainda solicitou à Defesa Civil a formulação de um relatório técnico.

“Fomos procurados por servidores, tanto eu quanto o vereador Leonardo Dias, preocupados com a situação da Semed em relação ao mapa da área afetada e também estamos realizando uma reforma no ginásio, que recebemos, em 2020, com sua estrutura totalmente deteriorada. Essa reunião visa não apenas levar informações claras e seguras aos servidores públicos que trabalham na Semed, como respaldar a continuidade da reforma”, explicou Luiz Rogério.

Abelardo Nobre reiterou que o local e toda a região adjacente ao Mapa de Linhas de Ações Prioritárias são monitorados ininterruptamente, com equipamentos que medem em milímetros qualquer movimentação do solo, além de passarem por vistorias constantes, tendo a mais recente, no prédio da Semed, ocorrido há menos de dois meses.

“Hoje, não há recomendação para realocação. Rachaduras como as que surgiram em algumas partes do prédio são comuns no tipo de solo onde a Secretaria foi construída, próximo a lagoa, e não são originárias da mineração”, afirmou o coordenador da Defesa Civil, garantindo que, se em algum momento, houver necessidade de realocação, todas as medidas cabíveis serão tomadas.