O Centro Acadêmico Aluísio Nunes (CAAN), do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), realiza no próximo 28 de julho a mesa-redonda “Narrativas negras na comunicação: visibilidade, resistência e reparação”, que vai discutir a representatividade da mulher negra na mídia e o papel do jornalismo na desconstrução de estereótipos.
O evento integra as atividades do Julho das Pretas, campanha que celebra, fortalece e promove a luta das mulheres negras por direitos e visibilidade em todo o Brasil. A ação também é alusiva ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha e ao Dia de Tereza de Benguela, datas que simbolizam a resistência feminina negra na história.
As jornalistas Raíssa França, cofundadora do portal Eufemea; Emanuella Lima, assessora de comunicação do Instituto Negro de Alagoas (INEG/AL); e Charlene Araújo, jornalista e mestre de cerimônias, vão debater temas como o silenciamento e a hipervisibilidade da mulher negra na mídia, os estereótipos de gênero na cobertura jornalística, a comunicação como ferramenta de denúncia e mobilização social, além da importância da representatividade e da autoria negra na construção das narrativas midiáticas.
Em um país onde, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2023), 66% das vítimas de feminicídio são mulheres negras, refletir sobre quem produz e sobre o que circula nos meios de comunicação torna-se um ato de resistência e reparação histórica. Para o CAAN, promover espaços de discussão como este é essencial para pensar um jornalismo comprometido com a diversidade e com a justiça social.
O evento é gratuito e aberto ao público, com participação voltada especialmente a estudantes, docentes e demais interessados no tema. As inscrições devem ser feitas pelo Sympla.
Serviço:
O quê: Mesa-redonda Narrativas negras na comunicação: visibilidade, resistência e reparação
Quando: 28 de julho, às 17h
Onde: Bloco A de Comunicação Social (COS Novo), Ufal
Inscrições: Gratuitas pelo Sympla através do link 🔗
Aberto ao público
