De olho nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028, o Brasil começou o seu ciclo no skate street. Vale destacar que o país conta com vários atletas em ascensão na categoria, deixando a expectativa alta.

Dessa forma, a caminhada olímpica no skate chama atenção na Superbet, que fará a cobertura completa do evento. Saiba quando apostar e quando parar.

O skate street entrou no programa olímpico apenas em Tóquio 2020, mas o Brasil já se consolidou como uma grande força. Foram três medalhas, uma prata de Kelvin Hoefler, além de uma prata e um bronze de Rayssa Leal.

Hoefler já é veterano, mas segue como um dos grandes nomes do street masculino. Felipe Mota, de apenas 18 anos, é outro nome que se destaca, realizando um bom Olympic Qualifier Series.

Além disso, entre as mulheres, Rayssa chega em alta, conquistando também o Campeonato Mundial em 2022 e 2024. Outro grande nome no masculino é Giovanni Vianna, bronze no Pro Tour de Lausanne 2023, e no feminino, Pâmela Rosa, que já é mais experiente.

Maria Lúcia de Campos e Duda Ribeiro são nomes novos apontados como o futuro da modalidade, porém, já na briga por um lugar em Los Angeles.

 

Skate profissional passa a contar com idade mínima

 

A World Skate fez um anúncio polêmico para competições oficiais de skate, incluindo os Jogos Olímpicos. A partir de 2028, apenas atletas com idade mínima de 14 anos poderão disputar o evento.

A mudança já começou gradativamente, com idade mínima de 11 anos em 2025, subindo para 12 em 2026 e chegando até os 14 em 2028. Essa modificação altera a dinâmica da modalidade e gera impactos, já que impede que aconteça uma situação recente, como Rayssa Leal ser medalhista olímpica com 13 anos. 

Curiosamente, a medalhista de ouro em Tóquio 2020, Momiji Nishiya, também não poderia competir se a regra já fosse válida. Outro ponto é que a nova regra impacta no sistema de classificação, já que os atletas abaixo da idade serão removidos do ranking oficial da World Skate.

 

Chefe de arbitragem fala sobre critérios

 

Garrett Hill, chefe de arbitragem de street da federação internacional, concedeu entrevista e falou sobre a avaliação de notas na modalidade.

“Para atribuir uma pontuação para qualquer coisa, ela precisa se enquadrar em todas as diferentes categorias que temos como critério. E, para ser honesto com você, é um processo. Para criar os critérios, passamos por um processo de tentativa e erro. E há muitas categorias diferentes que escolhemos para dar uma pontuação justa do geral para o particular”, explicou.

Hill ainda completou destacando que a impressão geral é o topo, o critério mais importante para os avaliadores, mas dentro dela também está a execução.

“A forma como você fez sua manobra – a velocidade e o estilo. Se um skatista conseguisse um flip a um centímetro do chão e outro fizesse o mesmo, mas a um metro, seria incrível. Então, em vez desse critério, acabaríamos tendo uma guerra para premiar com mais pontos aquela manobra que foi melhor executada”, finalizou.

É importante destacar que as competições de skate costumam gerar bastante polêmica quando o assunto são as notas atribuídas pelos juízes. Isso porque, por se tratar de uma modalidade com forte componente subjetivo, nem sempre a avaliação técnica coincide com a percepção dos torcedores, o que frequentemente gera debates acalorados.