Ainda na semana passada, ouvi o comentário de um importante ator político em Alagoas sobre o comportamento da Polícia Federal em Alagoas.

Desde a Operação Edema, quando foi comparada à Gestapo pelo senador Renan Calheiros, que a mais qualificada e atuante instituição policial do país reduziu suas ações por aqui.

Por mais que a PF tenha autonomia sobre suas iniciativas, fato concreto é que há uma grande frustração de parcelas significativas da população por não ocorrerem avanços em investigações sobre temas que tomam conta dos bastidores da política local.

É verdade: quando a questão é o poder em Brasília, sabe-se, há uma guerra declarada entre os nomes mais poderosos de Alagoas – Arthur Lira e Renan Calheiros.

Fato concreto é que sempre que algum aliado dos dois personagens vira manchete político/policial, o caso morre muito rapidamente.

Mesmo a prometida investigação da Braskem resultou em muito pouco. Dir-se-ia, sem medo de errar, que a montanha pariu um rato.

Ontem, assumiu a superintendência da PF em Alagoas a delegada Bruna Rizzato Barbosa.

Se isso representa uma mudança, só o tempo dirá.

Em tempo

O diretor geral da PF, delegado Andrei Rodrigues, comandou a Operação Guabiru, em 2005, e sabe bem como algumas coisas funcionam por aqui.