JHC tem marcado sua presença na política alagoana, desde a sua estrondosa reeleição, pelo silêncio e pela ausência física, como reclamam seus mais fiéis aliados.
Mas, segundo um personagem bastante próximo do prefeito – o tanto que se pode ser próximo dele -, JHC não ignora o drama e a dúvida que carrega por esses tempos.
Ele sabe que o desejo dos Calheiros, até pela necessidade da manutenção do senador Renan em Brasília, é vê-lo fora da disputa pelo Palácio República dos Palmares, e, quem sabe, fazendo uma dobradinha – ainda que informal com o emedebista.
Parece um caminho mais fácil, do ponto de vista eleitoral, mas pode ter um custo alto para o seu futuro político.
O exemplo, por óbvio, é Rui Palmeira, que foi de adversário dos senadores Renans a seguidor do clã de Murici.
O resultado é visível.
Se topar ir para o embate com Filho (?), ele corre o risco de ficar sem mandato, é verdade, mas pode se manter grande para novas disputas, sem a imagem de rendição.
O tempo vai cobrar o seu preço, em qualquer das situações.