A questão é objetiva e política: o senador precisa da dupla aqui em Alagoas, que tem o poder local que nem ele conseguiu em mais de quase 50 anos de atividade parlamentar.
Por outro lado, a dobradinha poderosa aqui no estado tem em Calheiros o seu advogado lá em Brasília.
Ainda que o trio (quarteto, com Filho) não seja imbatível – e a eleição de Maceió foi enfática nesse sentido -, num pleito estadual as chances de vitória são grandes.
Eles têm a ampla maioria das prefeituras e a máquina estadual, que continua azeitada.
Até por conta da rejeição de JHC e de Isnaldo pela Assembleia e pelo Palácio, acredito que Calheiros – pai e Filho – cederá de novo, como fez em 2022.