A 11ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas já começou a tomar forma e promete movimentar o cenário cultural do estado entre os dias 31 de outubro e 9 de novembro. O evento será realizado no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro do Jaraguá, em Maceió, e contará com uma programação gratuita voltada à literatura, cultura e diversidade.

Entre os primeiros nomes confirmados estão figuras de destaque nacional como as filósofas e escritoras Djamila Ribeiro e Sueli Carneiro, além da professora e ex-ministra da Igualdade Racial Nilma Lino Gomes. Os escritores Jeferson Tenório e Marcelo Rubens Paiva também integram a lista de atrações, ao lado de nomes como o juiz federal Kleiton Ferreira e a Monja Coen, que retorna ao evento após participação marcante em 2019.

Com o tema “Brasil e África: Ritos e Raízes”, a edição deste ano vai celebrar a herança africana na formação cultural brasileira, destacando conexões com países africanos de língua portuguesa como Angola, Moçambique e Cabo Verde. Segundo o professor Eraldo Ferraz, diretor da Edufal e coordenador da Bienal, o objetivo é valorizar aspectos como literatura, música, dança e culinária de matriz africana.

A Bienal 2025 também prestará homenagem a três figuras centrais das religiões de matriz africana em Alagoas: Mãe Neide Oyá d’Oxum (patronesse), Mãe Mirian (madrinha) e Pai Célio (padrinho), todos reconhecidos como patrimônios vivos do estado.

Realizada pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e pelo Governo de Alagoas, com patrocínio do Sebrae e apoio da Fundepes, a Bienal é considerada o maior evento cultural e literário de Alagoas. A programação completa será divulgada em breve.

 

 

*Com Assessoria