O que mais impressiona na mobilização dos trabalhadores da Educação de Maceió é como a prefeitura trata a questão: com absoluto desdém.

Já são quase 25 dias de paralisação e o que sai da pasta atingida é o silêncio, como se nada estivesse acontecendo.

A Educação continua sendo o grande “calo” da gestão de JHC, que acampou em Brasília. Claro: em ambiente e condições mais confortáveis que os grevistas.

Eles pedem reajuste salarial acima dos 5% já aprovados pela Câmara Municipal de Maceió, além da “melhoria das condições de trabalho” (o que sempre é apresentado na pauta de todos os movimentos de trabalhadores do serviço público, em qualquer tempo ou lugar).

Fato concreto e objetivo: os muitos problemas na área – incluindo o transporte escolar – só começaram a encontrar solução quando (e se) o prefeito assumir a Educação como prioridade.