Moradores do edifício Martin Sehner, localizado no bairro da Jatiúca, em Maceió, têm enfrentado uma rotina de transtornos em um empreendimento de alto padrão entregue há poucos meses. Situado em uma das áreas mais valorizadas da cidade e com um dos metros quadrados mais caros do Nordeste, o prédio de 11 andares, com apartamentos que chegam a custar R$ 1 milhão, sofre com uma série de problemas atribuídos a possíveis falhas na construção.
Rompimentos de tubulações de grande porte em áreas comuns já provocaram inundações em andares inteiros, com a água chegando a invadir apartamentos. Além disso, quedas frequentes de energia elétrica deixam os moradores no escuro. Os dois únicos elevadores do edifício também quebram com frequência — muitas vezes, simultaneamente.
Como o prédio possui dois pavimentos de garagem, moradores do último andar que estacionam no subsolo precisam subir até 14 lances de escada para chegar em casa. A incerteza sobre o funcionamento dos elevadores já virou parte da rotina: todas as manhãs, a dúvida é se estarão ou não operando.
Na noite desta terça-feira (6), uma reunião entre os condôminos vai discutir as providências prometidas pela construtora responsável pela obra.
Do ponto de vista legal, a empresa tem a obrigação de reparar danos causados a terceiros em razão de suas atividades. Essa responsabilidade inclui prejuízos materiais e morais decorrentes de vícios construtivos, defeitos, acidentes ou outros problemas relacionados à edificação.
Confira os relatos dos moradores:

