Em depoimento à polícia, uma testemunha que estava na jangada que naufragou na noite desta quinta-feira, 26, na praia de Ponta Verde, em Maceió disse que “o condutor havia ingerido bebida alcoólica antes de embarcar” e teria sido alertado a não fazer o passeio.
Segundo a assessoria de Comunicação da Polícia Civil a delegada Luci Mônica, do 2° distrito policial, ouviu as primeiras testemunhas sobre o naufrágio e, conforme os levantamentos, todos os passageiros que estavam na jangada pertencem à mesma família do dono da embarcação, que também estava entre eles. Todos moram em Maceió, não são turistas.
O condutor da jangada era contratado pelo dono para fazer os passeios e, segundo a polícia ele não possui habilitação.
Ainda, conforme os relatos, a jangada entrou no canal em uma posição contrária, quando deveria ter entrado de frente, o que teria causado o acidente.
Também foram apontadas irregularidades na jangada, o que deve ser confirmado pela Marinha do Brasil.
O caso
Uma jangada que faz passeios turísticos em Maceió virou, na noite dessa quinta-feira (26), nas proximidades do espaço 20, em Maceió, no bairro de Ponta Verde.
Doze pessoas que estavam na embarcação foram resgatadas por outras embarcações que estavam na localidade. O Corpo de Bombeiros foi acionado para prestar assistência, mas todas as pessoas já estavam fora de perigo.
Uma das vítimas, uma mulher de 25 anos, havia batido com a cabeça e sofreu grau 3 de afogamento. Ela foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) a uma unidade de saúde.
Passageiros relataram que a jangada começou a balançar muito no retorno para a faixa de areia e acabou virando no mar de Ponta Verde.
Após buscas rápidas e coordenadas, todas as vítimas foram localizadas e levadas em segurança para terra firme.
O jangadeiro que fugiu após o naufrágio da embarcação e pode ser indiciado por lesão corporal grave e omissão de socorro.
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