Já está em várias publicações nacionais no dia de hoje, inclusive a Folha de São Paulo: a sogra do senador Rodrigo Cunha foi nomeada em agosto para um cargo na liderança do Podemos, partido dele, na Câmara Federal.
Claro que ninguém imagina que o genro não tem nada a ver com isso.
Não discuto nem questiono a competência da senhora Rose Marie Ferreira da Hora, não é o caso.
A questão é o velho patrimonialismo, um câncer no serviço público do Brasil.
Assim, Cunha se nivela a Renan Filho, quando nomeou a esposa para o Tribunal de (faz) Contas, esse prédio fantasma que fica na Fernandes Lima.
Pode-se dizer, portanto, que Cunha confundiu o Congresso Nacional com a casa da sogra (ou não foi confusão?).