Um homem de 35 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (24) no município de Teotônio Vilela, no interior de Alagoas, em cumprimento a um mandado de prisão por tentativa de homicídio qualificada e dano. A ação foi realizada pela Polícia Civil, por meio do Núcleo de Investigação Especial (Niesp) da Delegacia Geral da Polícia Civil (DGPC), coordenada pelo delegado Sidney Tenório.

De acordo com informações do chefe de operações do Niesp, Welber Cardoso, as investigações iniciais levaram os agentes até a comunidade Nova Jericó, localizada no mesmo município, e depois para a Rua Vereador Gilberto Pereira, onde a prisão foi efetuada.

Durante a abordagem, o capturado ficou surpreso com a ação policial e relatou acreditar ter resolvido todas as pendências com a Justiça. 

No entanto, apesar de ter passado um tempo detido, ele ainda não havia sido julgado pela prática dos crimes. Após ser solto, ele fugiu das autoridades e passou a morar na cidade vizinha, onde ficou internado na Nova Jericó para tratamento de uso de drogas.

Diante dos fatos, o suspeito foi preso e conduzido à 6ª Delegacia Regional de São Miguel dos Campos, onde aguarda a realização da audiência de custódia, antes de ser transferido para o sistema prisional de Alagoas.

 

O crime

No dia 10 de fevereiro de 2015, por volta das 19h, no bairro Alto do Sol, na zona urbana do município de Junqueiro, cidade vizinha de Teotônio Vilela, o homem cometeu os crimes pelos quais está sendo detido.

Após beber em um bar de propriedade da vítima, José dos Santos Florentino, conhecido como Zé Pracinha, o acusado desferiu socos e pontapés contra a vítima, que não reagiu às agressões. O agressor retornou para sua residência e, após algum tempo, voltou ao bar com uma facoa — um tipo de facão utilizado para cortar cana — e feriu a vítima com diversos golpes.

Diante da situação, Zé Pracinha foi socorrido para o hospital e sobreviveu ao ataque. Não satisfeito com a agressão, o capturado destruiu todo o estabelecimento da vítima, também respondendo por danos. A motivação para o crime foi embriaguez e vingança.

Meses após os crimes, a Polícia Civil de Junqueiro finalizou o inquérito policial com pedido de prisão do acusado. Ele chegou a ser preso na época, mas fugiu do radar da Justiça e da polícia ao se mudar para a cidade vizinha. Nesta cidade, o acusado permaneceu internado por um ano e meio na comunidade Nova Jericó para tratamento de vício em drogas.

 

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*Estagiária sob supervisão da editoria