Há quem diga, mesmo entre os servidores do palácio de vidro da Fernandes Lima, que se os conselheiros do TC de Alagoas ganhassem por contas não analisadas de prefeitos e de governadores – contando os que já se foram -, todos eles seriam ricos.

Basta acrescentar na remuneração de cada um o adicional de improdutividade e o salário vai bater nas alturas.

Esta semana, como este blog publicou, a Câmara de Vereadores de Maceió aprovou as contas de JHC referentes aos anos de 2021, 2022 e 2023.

O detalhe: sem qualquer apreciação da bodega, ou melhor, do Tribunal de Contas.

Claro que os conselheiros não estão nem aí: todo mês o dinheiro chega às respectivas contas bancárias, cada vez mais gordas, e não há qualquer desgaste físico ou mental de homens e mulheres que vestem a capa preta - Batman? -, símbolo de uma autoridade puramente fantasiosa.

Eis a melhor explicação para o fato de que Renan Filho entregou o governo de Alagoas à dupla MV/Dantas para ganhar em troca uma cadeira de conselheira para a esposa: uma mesada e tanto!