Quando se elegeu vice-prefeito na chapa de JHC em 2020, o atual vice-governador de Alagoas, Ronaldo Lessa, viu o seu PDT ter um resultado eleitoral pífio.
O partido era presidido em Maceió pelo ex-deputado estadual Judson Cabral. A estratégia era focar na eleição dele e na da ex-prefeita Kátia Born para a Câmara de Vereadores.
Não aceitar novas lideranças levou o PDT a um desempenho desastroso. Judson e Kátia tiveram votações inexpressivas.
Esse ano Lessa fez diferente. Apoiou Arthur Lins para o comando do partido na capital dando-lhe carta branca. Logo ao assumir, a primeira medida foi abrir o partido e montar chapa competitiva.
Outra ação foi defender o nome do vereador por Maceió Aldo Loureiro, que queria disputar e reeleição pelo PDT, e o do ex-prefeito Cicero Almeida, entre outros. Loureiro teve 7.132 votos e se reelegeria em qualquer partido.
Mas, se o novo presidente não tivesse defendido e insistido na filiação de Aldo Loureiro, a sigla passaria outro vexame e enfraqueceria Ronaldo Lessa para 2026.
Assessor parlamentar na Câmara de Maceió nos anos 90, Arthur foi pragmático, não alimentou ilusões e traduziu a realidade das ruas.