E são três: a da própria Pauline, em Campo Alegre (foi o marido dela o flagrado pela PF); a de Joãozinho Pereira, em Junqueiro; e a de Peu Pereira, em Teotônio Vilela – ele é primo de Pauline.
E ainda vai sobrar para Arthur Lira, primo dos Pereira.
Para onde ia o dinheiro? Em qual cidade seria o "investimento"?
A própria Polícia Federal há de aprofundar a investigação para chegar à resposta.
Fato concreto e objetivo: houve o flagrante, e ainda que a origem do dinheiro possa vir a ser explicada facilmente (?), o destino que a grana teria continuará sempre suspeito.
A dez dias da eleição, R$ 500 mil numa sacola indicam que o mal vem a caminho.
Não que eu tenha – e sei que o leitor e a leitora também não têm – a ilusão de que isso não acontece nos demais municípios, ou que se faz eleição e política sem grana.
Mas não podemos naturalizar o crime.
Não sei se o fato terá consequências políticas, embora jurisprudência alagoana asseverar que isso é normal, legal e moral.
Aliás, seu que você lembrou dos sacos de lixo cheios de dinheiro de Marcelo Victor, não foi?
Eu também.
Estou certo de que a essa hora ele deve estar gargalhando à beça.