A chapa do prefeito de Maceió JHC (PL), que tem apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tem um vice, o senador Rodrigo Cunha (Podemos), que não é aceito pelos bolsonaristas.

E não é porque ele vota nos projetos do governo do PT e tenta aparentar neutralidade e independência, mas porque na eleição de 2018 surfou na onda 'Bolsonaro', acompanhou carreatas e manifestações.  

E após eleito se afastou da direita e, segundo um bolsonarista, publicou uma carta em sua rede social dizendo que não votava nem em Haddad nem em Bolsonaro porque eram extremistas.

Após a convenção que formalizou a chapa, no Instagram de JHC as críticas são muitas e fortes ao vice: "Escolheu o cara que reúne o maior índice de arrependimento de voto em Alagoas", publicou albert.advogado. (Clique aqui e aqui e veja mais opiniões).

A chapa que tem o apoio do presidente Lula em Maceió tem uma vice bolsonarista. Trata-se da vereadora Gaby Ronalsa (PV), vice do deputado federal Rafael Brito (MDB), aliado de Lula na Câmara.

Ela é (era?) vista e querida pela direita como bolsonarista católica. Seus posicionamentos na Câmara de Maceió sempre foram favoráveis as ideias do ex-presidente e contrários as do atual Chefe do Executivo.

Também no Instagram, Gaby é criticada por ter se aproximado do MDB dos Calheiros e que deveria ter "vergonha de ter na descrição da tua vida o nome cristã e pró vida", diz a seguidora amandanepomucen_, (Clique aqui e leia).  

Quais implicações essa inversão de papeis terá para os eleitores, veremos nos próximos capítulos.