Teve beleza, técnica e uma nota histórica! O conjunto brasileiro, que tem como capitã da equipe a alagoana Duda Arakaki, deu um show na prova dos cinco arcos e alcançou a nota de 38.250, e a maior do ano, na Copa do Mundo de Ginástica Rítmica, na etapa disputada em Milão, na Itália. Essa pontuação é 1.050 mais alta que a conquistada nos Jogos Pan-Americanos da modalidade, quando o conjunto brasileiro somou 37.200 e garantiu a medalha de ouro no torneio disputado na Guatemala.

Além de Duda Arakaki, a equipe brasileira é composta pelas atletas Sofia Madeira Pereira, Déborah Medrado, Victória Borges, Nicole Pircio, sob comando da técnica Ferezin, e da coreógrafa Bruninha Marttins.

Na classificação geral, elas alcançaram a maior nota do ciclo, totalizando 71.500 pontos na somatória das duas séries, que vale como prova olímpica. As meninas voltam ao tapete amanhã para a disputa das finais.

Ao som de “I Wanna Dance With Somebody”, de Whitney Houston, as brasileiras ficaram em segundo lugar, com a medalha de prata, atrás apenas da China, que alcançou a nota de 38.450. Fechando o pódio, as italianas ficaram em terceiro lugar com 37.800 pontos.

O crescimento da Ginástica Rítmica brasileira vem mostrando que o país têm grandes chances de alcançar o pódio pela primeira vez na história em Jogos Olímpicos, que este será realizada em Paris, na França. 

O investimento feito na modalidade, além de trazer ótimos resultados em torneios internacionais, também é pecha chave para permitir que o Brasil possa receber grandes eventos, como o Mundial de Ginástica Rítmica de 2025.

O Rio de Janeiro será a capital da ginástica rítmica mundial no ano que vem, sendo a sede da 41ª edição do Campeonato Mundial da modalidade. O torneio tem previsão para ser disputado em agosto de 2025.

Na ocasião do anúncio do Brasil como sede, André Fufuca, ministro do Esporte, destacou o desenvolvimento da ginástica brasileira. “Nosso país se transformou em uma potência na ginástica e, agora, estamos prontos para provar isso ao mundo inteiro. Nossas ginastas têm feito conquistas incríveis, elevando a modalidade a um patamar de elite no esporte. Com números históricos, sonhamos em ver nossa modalidade brilhando ainda mais. Vamos juntos fazer história e celebrar o brilho do esporte em nosso país”, disse.

“Será um divisor de águas para a Ginástica Rítmica, receber esse evento pela primeira vez não só no Brasil, mas na América do Sul. Com certeza vai fomentar ainda mais a modalidade, vai trazer novos praticantes, vai mostrar o posicionamento do Brasil não só em termos de performance, mas de capacidade de realizar grandes eventos. Contamos com todo o apoio do Governo Federal, do Ministério do Esporte. Não tenho dúvida de que vamos conseguir fazer o melhor campeonato mundial da história”, completou Ricardo Resende, diretor geral da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), que está no Rio acompanhando o Troféu Brasil de Ginástica Artística.