A direção local do MDB - leia-se: senador Calheiros - sabe que o caso é sério envolvendo o deputado federal Rafael Brito, o Tio Rafa, que teve o pedido de cassação apresentado esta semana pelo MP Eleitoral - por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022.

Até segunda ordem, porém, o partido vai mantê-lo como candidato, ainda que ele não corra grandes riscos no TRE alagoano. Em Brasília, no entanto, a correlação de forças políticas muda. E aí o resultado de um julgamento passa a ser imprevisível.

Como o blog mostrou, o MP Eleitoral pediu a cassação dele, Tio Rafa, de Paulo Dantas (de novo?) e a inelegibilidade de Renan Filho por “abuso de poder político a econômico”.

Eles seriam responsáveis pelo pagamento de mais de R$ 252 milhões pelo Programa Escola 10, fora do prazo legal e ignorando as regras legais estabelecidas pelo próprio governo de Filho, Dantas e Brito. 

A ordem palaciana, que vem sendo cumprida rigorosamente, é evitar que o tema circule pela mídia local.

O que tem conseguido, ainda que não na totalidade.