Nesta quinta-feira (25), docentes da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) reunidos em Assembleia Geral da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (ADUFAL), decidiram por aderir à greve nacional por tempo indeterminado. 

Durante toda a semana houve assembleias setoriais nos campi: Sertão - Delmiro Gouveia, Arapiraca e Campus A.C Simões - Maceió. 

A Assembleia Geral teve o seguinte resultado concluído nesta quinta-feira (25) no Campus A. C. Simões, em Maceió: 332 votos favoráveis à greve, 16 votos contrários e 12 abstenções. 

Segundo a Adufal, os docentes reivindicam reajuste salarial, reajuste de benefícios, melhores condições de trabalho e outras pautas. 

A proposta do governo consiste em  0% de reajuste em 2024, um reajuste de 9% em 2025 e 3,5% em 2026, em relação ao salário. 

Ainda de acordo com a Adufal, o governo também apresentou reajustes relacionados aos benefícios, o que foi mantido: o auxílio-alimentação passa de R$ 658 para R$ 1.000; a assistência pré-escolar de R$ 321 para R$ 484,90 e o valor per capita da saúde suplementar, dependendo do escalonamento, pode ser reajustado em 51%.

Os docentes da Ufal não aceitaram as propostas do governo relacionadas aos reajustes salariais e, por isso, aderiram à greve, sem previsão para retorno ao trabalho.

*Estagiário sob supervisão da editoria.