Empresários e clientes de estabelecimentos localizados na Avenida Dr. Antônio Gomes de Barros, denunciaram ao CadaMinuto, nesta quarta-feira, 17, dificuldades enfrentadas após a instalação de placas proibindo o estacionamento de veículos na via.

De acordo com as placas afixadas na Avenida, o estacionamento fica proibido em dias úteis das 7h até as 19h.

Uma empresária local que possui uma loja de roupas femininas disse à reportagem que já sente a queda nas vendas. "Minha loja está localizada num imóvel que não oferece a possibilidade de fazer um recuo para ter estacionamento privado, logo, minhas clientes têm que parar nas ruas por trás da Avenida para se deslocar a pé, caso queiram vir, e isso é complicado", falou.

Outro empresário comentou que trabalha no ramo de alimentação e o horário das 1h às 14h, é o pico. "Depois que colocaram as placas o movimento caiu quase 50%. Vários clientes reclamaram que, mesmo nas ruas paralelas não conseguem estacionar e por isso optam por fazer a refeição em outro lugar", reclamou.

Marta Santos, funcionária de um consultório situado no mesmo trecho da Avenida, compartilhou sua frustração com a falta de espaço para estacionar próximo ao local de trabalho. Ela mencionou preocupações com a segurança, especialmente ao sair do trabalho durante a noite, enfatizando a ausência de reforço policial na área.

Além disso, Marta observou que o congestionamento na região não é causado pelo estacionamento de veículos, mas sim pela imprudência dos motoristas que bloqueiam a via, criando um gargalo no tráfego. Ela sugeriu que as autoridades de trânsito direcionem seus esforços para abordar esse problema "em vez de impor restrições que prejudicam diretamente os trabalhadores locais".

Marcus Batalha, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/AL) conversou com a reportagem e disse que o DMTT esteve em contato com a entidade e informou sobre a mudança.

Batalha ressaltou que, até o momento, a Abrasel não recebeu nenhuma denúncia formal por parte dos associados.

A reportagem entrou em contato com o Departamento Municipal de Transporte e Trânsito (DMTT) em busca de esclarecimentos e posicionamentos sobre a questão. Até o momento, não houve retorno do órgão.