Os dois, cada vez mais semelhantes, “descobriram” que jogam a vida deles na eleição deste ano.
Os motivos são os mesmos e óbvios, embora a expectativa de cada um seja diferente.
Calheiros se prepara para disputar a última eleição da vida dele, em 2026.
Lira, por sua vez, vai em busca de uma cadeira no Senado, pela primeira vez, também daqui a dois anos.
Agora, eles sabem que precisam eleger seus cabos eleitorais, aqueles que podem lhes garantir a coisa mais importante de suas existências.
Ter prefeitos e vereadores, principalmente no interior, é fundamental na “conquista” de votos, o que eles sabem de sobra.
Ambos têm dito aos seus mais próximos que no segundo semestre suas atividades políticas se resumirão às campanhas eleitorais, com a fome de quem luta pela própria vida.
Até porque fora desse meio eles terão encontrado algo bem pior do que a morte.