Através da sua assessoria informal, o governador Paulo Dantas sinaliza que vai demorar, ainda, a definir o percentual de reajuste dos servidores. 

A expectativa, é o que parece, dá conta de que os funcionários públicos estaduais este ano devem sofrer menos do que em 2023, mas Dantas deve “cozinhar o galo”, mais uma vez, para que o governo passe ao servidor a sensação de que há um esforço hercúleo para conceder o reajuste.

Deixando a decisão para mais próximo da eleição, Dentes – assim avalia a assessoria – deve ser visto com um pouco mais de simpatia pelos trabalhadores do serviço estadual, principalmente em Maceió.

Na mesa de negociação, a proposta inicial deve ser de 4,62% de reajuste, a inflação do ano passado.

Para conseguir mais do que isso, é preciso que haja uma pressão dos servidores e dos sindicatos (mesmo os “amigos” do Palácio).

A definição de 7% de reajuste pela prefeitura de Maceió, para este ano, pressiona, sim, o governo, mas não tanto porque a prioridade eleitoral dos palacianos/emedebistas é o interior de Alagoas, onde eles se abastecem de votos nas eleições.

Lembrando que no ano passado, apesar da dificuldade de conseguir um reajuste ao menos igual à inflação - ainda assim dividido -, Dantas repassou a mais - além do orçamento - para a Assembleia R$ 125 milhões, um recorde histórico.