Como a grande maioria dos seus colegas, no STF, o ministro Barroso sabe jogar o jogo político.

Da mesma maneira, sabe quem manda em cada território.

O presidente do STF fez questão de apresentar sua proposta de partilha de R$ 1 bilhão da BRK dinheiro que – em tese – está bloqueado desde novembro de 2021 – aos dois chefes políticos de Alagoas: Arthur Lira e Renan Calheiros.

Deduziu, por óbvio, que precisava do aval de ambos, mais do que dos prefeitos envolvidos e do governador, para que o acordo pudesse avançar.

Não estava errado de jeito nenhum.