O prefeito de Maceió, sempre que questionado sobre não ter um grupo político, afirma que está “com o povo”, este objeto do desejo de todo político profissional.
JHC enfrenta agora o momento mais difícil da sua trajetória – curta – como prefeito. Sendo, e é, um comunicador de rara eficiência nas redes sociais, ele vai se deparando com a perda de capital político junto a um eleitorado mais exigente, ainda que menos pendular.
Fato concreto e objetivo: ele tem perdido, pelo menos por ora, a chamada guerra de narrativas, e como a turma gosta de repetir essa expressão.
Em meio aos combates com adversários/inimigos que sabem bater sem pena e sem trégua não é possível, ainda, medir o tamanhos dos estragos.
É preciso esperar que o rescaldo evidencie as consequências dos últimos acontecimentos.
Mas, seguramente, estar “com o povo” há de ser algo mais consistente que a retórica infantojuvenil das redes sociais.
“O menino é pai do homem”, escreveu Machado de Assis, mas para que o “filho” nasça é preciso que o “pai” saia de cena.