O Conselho Nacional de Direitos Humanos vai apresentar, na manhã desta quarta-feira (13), um diagnóstico prévio acerca da situação dos moradores do Bom Parto e dos Flexais, e sugerir as medidas que serão adotadas na condução do caso. 

Os resultados serão divulgados durante coletiva de imprensa, que tem início às 10h e será realizada na Sala do Conselho da OAB Alagoas.

Representantes do Conselho vieram a Maceió a convite da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL) e realizaram uma série de visitas in loco nos locais afetados pela mineração.

Nos últimos dois dias, o CNDH, o Conselho Federal da OAB e membros das comissões da OAB/AL acompanharam reuniões, visitaram as comunidades e conversaram com moradores de duas das localidades atingidas pelas ações da Braskem, onde ainda não houve realocação. 

As instituições ainda se reuniram com o Ministério Público do Estado e Federal, Defensoria Pública do Estado e da União, Justiça Federal e Tribunal de Justiça, para tomar conhecimento sobre as ações que estes órgãos estão realizando em defesa desses moradores.

“A OAB Alagoas está atenta e acompanhando todos os fatos ligados a este problema. Já tínhamos solicitado a vinda do Conselho Nacional de Direitos Humanos e, desta vez, conseguimos a presença deles aqui, para conferir de perto a situação que muitos moradores das áreas que ainda não passaram a integrar o mapa de compensação estão vivendo. Importante também passarmos a integrar as forças-tarefas, para que, assim, possamos contribuir para a busca de soluções para o problema”, pontua Roberto Moura, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da OAB/AL.

Também, após pedido feito pelas Comissões de Defesa dos Direitos Humanos e Especial de Acompanhamento do Caso Pinheiro, a OAB Alagoas passou a fazer parte das forças-tarefas que estão acompanhando os fatos ligados ao Caso Braskem, que já afetou cinco bairros de Maceió.