"Infelizmente, [esse tema] entra em alguma situação política que a gente acaba tendo informações distorcidas, redes sociais".

A afirmação acima é do diretor-presidente da Braskem, Roberto Bischhoff, ontem em São Paulo.

Eu diria que as distorções partem de todos os lados: de políticos, da imprensa, governos, e pelos motivos os mais variados.

Todos temos muita dificuldade de entender os processos os fenômenos científicos, na mesma proporção da nossa sofreguidão, da necessidade de “sair na frente” com as informações mais avançadas e chocantes.

Mas, inegável é, a Braskem não pode nunca de arvorar de inocente na seara política, apontada por Bischoff: a empresa sempre viveu disso, financiando e presenteando a turma que agora lhe atira pedras.

O fazia por bondade?

De jeito nenhum, mas para que não fosse incomodada e obtivesse lucros aqui que não teria em outros países com legislação e fiscalização rigorosas.

As delações da Odebrecht, inclusive as que falam em propina – é por isso a turma adora o Toffoli? – mostram que a promiscuidade ajudou a gerar o monstro que agora engole a cidade.

Político pode e deve ser coisa grande, mas nunca foi assim na relação da Braskem com os criticados de agora.