Ler o Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas pode ser um passeio pelo passado, sem consequências, é claro, para ninguém. 

Por exemplo: a mais nova conselheira do palácio de vidro da Fernandes Lima, Renata Calheiros, relatou e mandou ao arquivo, na edição de ontem, várias prestações de contas do município de Inhapi, Sertão alagoano.

A mais antiga delas, do Fundo Municipal de Saúde, data de novembro de 2006 (!?). 

Tem de 2008, várias de 2010, escritas, provavelmente, em papiro, como convinha nos tempos em que foram apresentadas ao Tribunal de (faz) de Contas.

Esperavam, portanto, pela esposa do ministro Renan Filho, para que tudo ficasse dentro da legalidade.

Só explicando: estas e as outras relatadas por Calheiros já estavam prescritas, assim como as apresentadas pela prefeitura de Delmiro Gouveia, também do ano de 2006.

Pobre conselheira!

(Ainda bem que o palácio está sendo ampliado. Vai fazer uma diferença imensa.)