Nome de Ayres sofre desconfiança dentro do MDB para uma candidatura em Maceió

19/10/2023 15:53 - Blog do Vilar
Por redação
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De acordo com uma fonte muito ligada ao “ninho emedebista” dos Calheiros, o fato da oposição ao prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC (PL), ainda não ter um nome certo para trabalhar como candidato à Prefeitura da capital alagoana no próximo ano se deve a problemas internos quanto aos possíveis postulantes.

Quando o assunto é ter um candidato (ou pré-candidato) pensando em 2024, são muitas as teses, discussões e divergências...

Um nome que é visto como alguém que reúne condições para a disputa vindoura é o do deputado estadual Alexandre Ayres (MDB), por conta de ter tido um bom resultado – na eleição passada – em Maceió e ter comandado a Saúde na gestão do ex-governador e atual ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB).

Ou seja: Ayres traria consigo a imagem do político que ajudou a mudar a imagem da Saúde em Alagoas, com entregas de hospitais etc...

Todavia, o nome de Ayres é visto com desconfiança por parte de alguns emedebistas e por conta da briga paroquial em Marechal Deodoro, que envolve o grupo político local ligado ao atual parlamentar. Há quem culpe Alexandre Ayres pelos resultados alcançados por Renan Filho e Paulo Dantas em Marechal Deodoro nas eleições passadas.

O nome do deputado federal Rafael Brito (MDB) também é um cotado da lista, assim como o do deputado estadual José Wanderley (MDB), sendo este último visto como um político que transita muito bem em todas as esferas, mantendo uma boa imagem. Porém, todas as pesquisas eleitorais feitas até aqui mostram pouca capilaridade e dificuldade de crescimento para que Brito e Wanderley se tornem competitivos.

Os nomes mais relevantes da oposição a JHC estão fora do MDB, como é o caso do secretário estadual de Infraestrutura, Rui Palmeira (PSD).

Em outras palavras: a oposição conseguiu se articular para a ação, ocupando espaços na Câmara Municipal de Maceió, na mídia local e conseguindo pautar algumas discussões públicas que obrigam o Executivo de JHC a reagir. Mas, sem alguém para capitanear o processo, não há uma liderança que se mostre competitiva.

Muito disso – como disse anteriormente neste blog – tem a ver com o fato de que dentro do MDB impera o calheirismo: uma filosofia caciquista dentro da qual o corpo discipulado é abrigado em uma sombra em que nada cresce para além dela...

Quanto a Renan Calheiros, o homem que chegou atrasado ao Caso Braskem, é aquele que quer chegar adiantado em 2026. Cada um com seus relógios...

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