O pequeno partido DC - Democracia Cristã, tem recebido uma enxurrada de famosos e até de radicais simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro em seus quadros.  

É o caso de André da Maria Gorda. Ele acompanhou e postou vídeo informando aos seus seguidores as invasões dos Três Poderes da República no terrível 8 de janeiro, em Brasília.

Outros disputaram o cargo de deputado federal em 2022. Casos de Flávio Moreno, pelo PP, e David do Emprego, no UB. Tiveram, cada um, mais de 20 mil votos,  quase metade em Maceió.

Mas não são só os bolsonaristas que 'aterrissam' na sigla. Os ex-vereadores Berg Holanda e Edilene Ferreira - que saiu do PCdoB - entre outros, também se filiaram.

Todos se guiam, no final, na matemática. Os cálculos apontam que o coeficiente para eleger o primeiro vereador é de cerca de 12 a 13 mil votos.

''Porque cresceu o número de vagas para 27, o que aumentou a chance. Com os nomes que temos, seremos competitivos e elegeremos de 3 a 4 vereadores'', calcula Eudo Freire, presidente estadual do DC.

Nos últimos quatro meses as reuniões foram realizadas semanalmente em um confortável supermercado-restaurante localizado na orla da encantadora praia de Pajuçara.

Até que esta semana o martelo foi finalmente batido.

Lá eles também decidiram que devem apoiar na majoritária o favorito JHC. A tendência de vitória e a proximidade do prefeito com o bolsonarismo falaram mais alto, conta Eudo.