Para o vereador por Maceió, Samyr Malta (PSD), não há razão para polêmica quanto ao projeto de lei – em tramitação na Casa de Mário Guimarães – que aumenta o número de vereadores do “parlamento-mirim” da capital alagoana. 

Atualmente, são 25 edis e o projeto prevê o aumento para 27 edis.

De acordo com Malta, ele é favorável à matéria. “É um tema delicado para alguns, mas para mim não é delicado. É um tema normal. Eu não vejo razão para polêmica, pois não há aumento de custos. O recurso que vem para a Câmara Municipal de Maceió segue sendo o mesmo. Não há mais custo para a sociedade”, colocou o vereador do PSD.

Samyr Malta lembra que “constitucionalmente” o duodécimo já é definido, que é 4,5% do orçamento do município, independente de se ter menos ou mais vereadores. 

“Eu não vou aqui ser demagogo. Eu acho importante. Eu votei pelo aumento do número de vereadores em época passada. Não fui beneficiado por isso, porque teria sido eleito do mesmo jeito, mas se não fosse o aumento, nós não teríamos aqui a Teca Nelma (PSD) e o Doutor Valmir Gomes (PT), que vem fazendo um bom trabalho”, colocou o edil.

O aumento do número de vereadores também foi defendido pelo vereador Chico Filho (MDB). Ele ressaltou a maior representatividade e o fato “de que o orçamento para 25 será para 27”. 

“Não há prejuízo para a população. Só há benefícios para que a população seja melhor representada. Eu sei que é uma discussão que geram questionamentos e insatisfações por parte da imprensa, mas que deveria ser mais responsável e discutir o assunto como tem que ser. Eu tenho a coragem de ter a cara para bater e dizer o que penso. Eu tenho a plena convicção de que isso é o melhor para a população para a qual eu trabalho”, complementou Chico Filho.

Luciano Marinho (MDB) também defendeu a matéria. “Eu sou de acordo com o aumento do número de cadeiras na Casa. Estamos amparando em lei. O orçamento hoje acomoda mais dois vereadores. Melhora a representação. Eu lembro que da vez passada quando aumentamos de 21 para 25, o projeto foi da minha autoria. Eu colhi assinaturas de vereadores que nem precisavam assinar, pois não mudaria em nada a reeleição dos parlamentares naquela ocasião, mas eles entenderam a necessidade de uma representação melhor. Eu não vejo dificuldade. Resistência sempre haverá por parte de um ou outro da imprensa, um ou outro desta Casa, mas vejo o aumento saudável para termos mais pessoas da sociedade discutindo os problemas de Maceió e representando a nossa sociedade”, explicou Marinho.