A Sociedade Alagoana de Infectologia divulgou uma nota, nesta quarta-feira (13), alertando autoridades, profissionais de Saúde e sociedade sobre surto de doença meningocócica (tipo de meningite) em Maceió. É considerado um surto o aumento incomum no número de casos da doença em uma área específica e em um período de tempo determinado.
Dados do Boletim Epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau), mostram que o número de casos confirmados de doença meningocócica até o mês de julho de 2023 representam quase o dobro dos casos confirmados em todo o ano de 2022.
“A identificação de um surto é crucial para que as autoridades de Saúde Pública possam tomar medidas imediatas para conter a disseminação da doença, como a administração de vacinas, o fornecimento de profilaxia antibiótica para contatos próximos e a educação da comunidade sobre medidas preventivas, além de manter os profissionais de saúde em alerta para identificação rápida de casos suspeitos”, disse a nota.
É importante estar atento às diretrizes e recomendações das autoridades de Saúde em caso de suspeita de um surto de doença meningocócica. A Sociedade reforçou que a prevenção e o tratamento precoces são fundamentais para controlar essa infecção potencialmente grave.
A doença meningocócica é causada por uma bactéria chamada Neisseria Meningitidis, e é potencialmente muito grave, podendo levar ao óbito em 10 a 30% dos casos. O quadro clínico é bem variado, mas os sintomas mais comuns são os que estão presentes em quadros de meningite em geral: febre, cefaleia, vômitos, porem na maioria dos casos, surgem também petéquias (manchas avermelhadas) ou equimoses (manchas roxas) na pele.
*Com informações da assessoria