O primeiro livro do jornalista alagoano Gustavo Amorim, ´A ilha que me abriu os olhos´, está disponível na 10ª Bienal do Livro de Alagoas. 

A obra expõe a trajetória desse jornalista alagoano que já nasceu com um grave problema visual. Com baixa visão devido à uma retinose pigmentar, Gustavo muitas vezes se encontrou num contexto de superações físicas e emocionais, mas, por mais que a ´corda apertasse´, manteve-se firme na busca por dias melhores. 

Entre risos e lágrimas, altos e baixos astrais, um dia decidiu conhecer a ACIC (Associação Catarinense para Integração do Cego). Foi passar alguns meses e terminou mergulhando nas esquinas de Floripa por quase sete anos. 

“Parece que morei por décadas naquele lugar maravilhoso, tamanhas foram as experiências que o sul do Brasil me proporcionou”, destaca Gustavo. 

Com passagens ora engraçadas e bem difíceis outras vezes, seus trinta e poucos anos foram rascunhados num diário e depois ditados a um ´ghost writer´ que devolveu uma síntese das muitas aventuras vividas por ele no belo Estado de Santa Catarina. 

O resultado a quatro mãos fará você rir e chorar, pois a alma do autor está verdadeiramente exposta na profundidade exata da doçura e da dor.  

Gustavo Amorim