O Diário Oficial da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas trouxe, no dia de ontem, o extrato de um contrato firmado com a GMDM Consultoria e Projetos Eireli, que visa a elaboração de projetos de engenharia e arquitetura para futuros prédios anexos de uma nova sede do Poder Legislativo estadual, que ainda não tem prazo para ser construído. O local seria o histórico bairro do Jaraguá.

O extrato do contrato mostra ainda que o valor ser pago pelo parlamento estadual será de R$ 538.150,52 mensais. A vigência é de 12 meses. 

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Marcelo Victor (MDB), explica que o contrato com a empresa foi firmado por adesão à ata. 

Ao falar sobre os valores, Marcelo Victor coloca que foi feita uma pesquisa de mercado, o que possibilitou – segundo ele – que estes serviços fossem contratados por metade do preço. “Não saiu caro, ao contrário”, colocou o presidente da Casa de Tavares Bastos. 

Marcelo Victor explica ainda que esta é uma segunda etapa para a construção de uma nova sede para a Casa de Tavares Bastos.

O presidente informa que não há prazo para as obras serem iniciadas, pois ainda estão sendo feitos os projetos justamente para se ter uma dimensão dos custos da construção, bem como o planejamento das demais etapas. 

“O local da nova sede será o Jaraguá. Já foi feito um pedido ao governo nesse sentido, para ceder a área, mas não há prazo, pois se tratando de obra pública há todo um processo burocrático, que envolve licitação, dentre outros trâmites”.

Marcelo Victor destacou que o projeto arquitetônico para a nova sede já foi feito. “Esse já existe. Porém, são necessários os projetos complementares como o hidráulico, elétrico e estrutural, enfim. E nenhum desses projetos está relacionado ao atual prédio anexo da Assembleia Legislativa, mas sim é sobre aqueles que serão construídos”, colocou ainda.

Questionado sobre a necessidade desses projetos, diante do fato do Legislativo já ter uma sede no Centro de Maceió, o presidente da Casa de Tavares Bastos defende que o atual prédio se encontra ultrapassado, sobretudo em relação ao anexo, onde funciona os gabinetes dos deputados estaduais. “Não se trata nem da parte onde funciona o parlamento, mas sim da estrutura do anexo, que tem aquele formato de ferradura, como você já conhece”, frisa.

“Há uma necessidade de se mudar daquele prédio. O anexo é construído em cima de um muro de arrimo e tem balanço, não tem uma fundação apropriada, o que ocasiona problemas. O prédio vibra e aparecem rachaduras. Nós vivemos tapando. Há infiltrações. Então, é necessário. Como o governo tem tido um programa de obras para fomentar a economia, estamos buscando aproveitar este momento”, finalizou o deputado.  

PS: A assessoria da Assembleia informa que o contrato foi publicado com erro no Diário Oficial do Legislativo, e que o valor mensal seria na realidade global. De acordo com informações obtidas pelo blog, será feita uma republicação do contrato. Caso ocorra, trarei a nova publicação do contrato aqui neste espaço.