Um homem foi preso em flagrante nesta quarta-feira (19), suspeito do crime de estelionato contra a própria companheira, com quem morava há cerca de um mês, em Feira Grande, depois de se conhecerem através de uma rede social.
De acordo com as informações da Polícia Civil (PC), o suspeito já foi preso por diversos crimes cometidos em outros estados e, ao ser interrogado, recorreu ao direito constitucional de permanecer em silencio, não respondendo às perguntas da autoridade policial.
A vítima relatou à polícia que desde que começaram a morar juntos, foi induzida pelo companheiro a fazer vários cartões de crédito e três empréstimos bancários, no valor total de R$ 5 mil. O dinheiro, conforme a denúncia, era depositado na conta dela, mas ele ficava com os cartões e sacava os valores.
Há uma semana, ele deu a ideia de vender a casa onde moravam por R$ 150 mil. A venda foi concretizada no final de semana. Ele disse ao comprador que precisaria dar uma entrada em espécie no valor de R$ 20 mil e recebeu o dinheiro pela esposa.
O comprador pediu que um recibo fosse assinado e foi até o trabalho da vítima, que não sabia da transação, desconfiou e acionou a polícia.
O acusado foi preso no imóvel. Lá, foram encontrados mais de 20 cartões de crédito, máquinas de cartão, celulares e uma quantia em dinheiro que seria o que sobrou do valor da entrada do imóvel.
Conforme as investigações, o suspeito é de Sergipe e se apresenta nas redes sociais como juiz arbitral e conciliador, palestrante motivacional internacional e bacharel em teologia.
A Polícia Civil revelou que ele é reincidente no crime de estelionato e acusado em vários outros como furtos, estupro, sequestro e cárcere privado, difamação em âmbito de violência doméstica nos estados de Alagoas, Sergipe, Maranhão e no Distrito Federal.
No ano de 2021, ele se passou por pastor evangélico e foi preso no Distrito Federal. Na época ele já respondia pelos crimes de estelionato, violência doméstica e estupro. Era procurado pela polícia sergipana após ter aplicado um golpe contra um idoso de 62 anos. O acusado utilizava perfis falsos na internet para intimidar e ameaçar as vítimas.
*Com Assessoria