Acompanhar as sessões da Assembleia Legislativa – e da Câmara também – traz uma sensação de desperdício de tempo.

A Casa já não tem alma nem ânimo, é tão somente um ambiente em que se “destacam” discursos rasos e propostas que não trazem nenhum impacto concreto e significativo na vida dos alagoanos.

Que não se entenda como saudosismo, mas nem sempre foi assim.

Um Legislativo que se preze há de ser vigilante e ter vida própria, que vá além da grande embolsada a cada mês pelos parlamentares. 

O fato concreto é que os deputados que lá estão, na grande maioria, só representam a eles mesmos. 

O silêncio constrangedor que – majoritariamente – “manifestaram” na briga dos servidores públicos, que lutavam por salários um pouco mais dignos, tão somente escancara uma dúvida sem solução iminente: a Assembleia é um puxadinho do Palácio ou o Palácio é um puxadinho da Assembleia?

Em tempo: eles estão lá porque nós lá os colocamos. 

E nunca foi diferente, nem mesmo quando a Casa de Tavares Bastos chamava a atenção da população pelo que fazia e pelo que empurrava o governo a fazer.