A Polícia Civil enviou para análise do Instituto de Criminalística (IC) uma pistola e uma camisa de Leandro Pinheiro Barros, suspeito de matar a esposa Mônica Cristina Gomes Cavalcante Alves, de 26 anos, em São José da Tapera, interior de Alagoas, no dia 18 de junho.
Leandro está foragido desde o dia do crime. A camisa apreendida pela polícia apresentava manchas de sangue.
Em vídeo divulgado nesta terça-feira (27), o delegado Diego Nunes deu detalhes sobre a apreensão da arma e da camisa.
"Realizamos a apreensão de uma arma de fogo que estava no interior da residência do casal. Uma pistola 9 mm, que pertencia ao esposo da Mônica. Encaminhamos essa arma para o IC, para realização do exame de confronto balístico justamente para que possamos confirmar se foi essa arma usada no crime. Também apreendemos a camisa que o autor do crime utilizava no momento em que tirou a vida da Mônica. Essa camisa apresentava grande mancha de sangue e também foi encaminhada ao IC para exame pericial", disse o delegado.
Ainda segundo o delegado, as investigações apontaram que Mônica teria chegado algumas vezes ao local de trabalho com hematomas pelo corpo, devido a agressões praticadas pelo marido.
Leonardo Pinheiro Barros já teve a prisão decretada pela Justiça de Alagoas. Ele segue foragido e a Polícia Civil está em buscas, inclusive com o apoio de autoridades de outros estados.
O caso
Uma jovem identificada como Mônica Cristina Gomes Cavalcante Alves, de 26 anos, foi assassinada a tiros nas primeiras horas do dia 18 de junho, (domingo), na cidade de São José da Tapera, Sertão de Alagoas.
De acordo com informações repassadas, a vítima estava em frente ao Fórum da cidade, quando foi surpreendida pelo marido, que efetuou disparos de arma de fogo. Horas antes do crime, o casal foi visto em uma festa de São João na cidade.
Diante da gravidade dos ferimentos, Mônica acabou não resistindo e entrando em óbito no local. Ela deixa dois filhos frutos do relacionamento com o acusado que se encontra foragido. Equipes de policiais Civil e Militar estiveram no local. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado.
