O Grupo de Trabalho em Inteligência de Dados do Sebrae Alagoas visitou a empresa Hand Talk, na manhã desta terça-feira (13). Recebidos por Carlos Wanderlan, um dos sócios da startup, reconhecida no Brasil e no mundo por seu trabalho com inovação e impacto social, os integrantes do GTID também bateram um papo com Ailton Felix, que integra o time da área de Inteligência Artificial da HT.

“O objetivo é manter contato com o ecossistema de tecnologia do nosso estado e aprofundar o conhecimento em temas como IA e análise de dados para o desenvolvimento dos negócios. Visitas técnicas desse nível trazem mais experiência analítica para o nosso time, que nos possibilita oferecer soluções cada vez mais inovadoras aos nossos clientes”, resume o gerente Henrique Soares.

O sócio Carlos Wanderlan contou ao grupo a história da empresa, destacando a virada em 2016, quando a Hand Talk passou a focar na cultura de dados. “Nascemos em 2012, quando vencemos o Demoday daquele ano. Hoje, somos a maior plataforma de tradução automática para línguas de sinais do mundo e, ao longo do tempo, incorporamos a área de Inteligência Artificial para aprimorar ainda mais as soluções”, afirma.

Coube a Ailton Felix apresentar a fase atual da Hand Talk, que aposta no desenvolvimento em IA, explicando os investimentos em Linguística, Desenvolvimento, Ciência de Dados e Tecnologia 3D. “Esses segmentos interagem entre si para fornecer novas soluções, para além do app e do plugin que são os carros-chefe da empresa”, diz. Ele apresentou, de forma simplificada, como funciona o Community, interface de inserção e captura de dados, que usa uma tecnologia chamada Neural Machine Translation (NMT).

Para a analista Leila Albuquerque, que integra o grupo do Sebrae, a visita ao Centro de Inovação do Jaraguá foi uma boa oportunidade para conhecer mais a startup alagoana. “É uma empresa mundialmente premiada, mas que também faz a diferença para tornar o mundo melhor e mais inclusivo”, diz.

O diretor-superintendente do Sebrae Alagoas, Vinicius Lages, que acompanhou o GTID na visita à Hand Talk, destacou a importância de empresas e instituições adotarem processos cada vez mais orientados por dados. “Todos precisam estar preparados para oferecer soluções a partir da análise de dados, que vai impactar na tomada de decisões. O caso da Hand Talk é referencial por quebrar várias barreiras, é uma empresa local, com alcance global; possui relevância econômica; promove impacto social, a partir da inclusão e, com isso, gera uma cultura da empatia”, afirma.

A visita coincidiu com o aniversário do mascote da Hand Talk, o Hugo, que mais recentemente ganhou a companhia da Maya. Ambos fazem parte de uma evolução dos produtos digitais made in Alagoas, que ganham cada vez mais capacidade analítica e, com isso, possibilidade de escalar soluções na conquista de novos mercados.

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