A história se repete.

12/06/2023 12:00 - Marcelo Bastos
Por redação
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Em épocas distintas na história da política alagoana, Geraldo Melo e Paulo Dantas, jamais imaginar se tornar governadores do Estado. Geraldo, por uma fatalidade, e Paulo, por um fato imprevisto.

Em 1978, o governador Divaldo Suruagy renunciou ao cargo para disputar uma vaga para deputado federal em novembro daquele ano. Como o vice-governador, Antônio Gomes de Barros, havia falecido em 1975, de um infarto fulminante,  assistindo a uma partida de futebol no estádio Rei Pelé, o cargo foi ocupado por Ernande Lopes Dorvillé, presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas. Um mês depois, o deputado estadual Geraldo Melo foi eleito governador tampão por seus pares da Assembleia Legislativa. Permaneceu à frente do executivo alagoano até 15 de março de 1979, quando passou o cargo para Guilherme Palmeira.

Em 2022, o governador Renan Filho renunciou ao cargo para disputar a única vaga para o senado, em outubro daquele ano. Como o vice-governador, Luciano Barbosa, havia renunciado para concorrer à prefeitura de Arapiraca em 2020, o cargo de governador foi ocupado por mais de trinta dias por Kléver Loureiro, presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas. Após esse período, o deputado estadual Paulo Dantas foi eleito governador tampão, por seus pares da Assembleia Legislativa, sendo reeleito no pleito de outubro de 2022.

Portanto, uma fatalidade ou um fato imprevisto podem mudar o curso da história e, dessa maneira, surpreendentemente, Geraldo Melo e Paulo Dantas, se tornaram protagonistas dessa história.

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