Parece que já há um consenso entre governistas e oposicionistas quando ao “notório saber jurídico” do futuro ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin (seja lá o que isso significa).
O périplo que sem sendo feito pelo ex-advogado do presidente Lula, no entanto, mostra o processo humilhante e perverso a que ele tem de se submeter até ver seu nome aprovado para o cargo pelo Senado.
Essa semana, por exemplo, teve de ouvir de parlamentares evangélicos que é “um homem de família” porque é casado com a mesma mulher desde sempre.
Isso dito pela turma aliada de Bolsonaro, que já passou por três ou quatro casamentos, como se isso fosse prova de caráter.
Zanin terá ainda que rodopiar até conseguir a chancela dos senadores para chegar ao STF.
É do jogo, dirão.
Mas para jogá-lo é preciso ter sangue de barata.
Talvez isso explique o notório mau humor de alguns ministros.