A Catedral Nossa Senhora dos Prazeres, no Centro de Maceió, recebeu os fiéis para a Missa Solene de Corpus Christi na manhã desta quinta-feira (8). A celebração foi presidida pelo arcebispo metropolitano de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes. Durante a Missa, foi entregue parcialmente o restauro do altar do Santíssimo Sacramento.
Durante a homilia, o arcebispo metropolitano relembrou o sentido da festa. "A tradição da Igreja faz um corte da Instituição da Eucaristia e traz para hoje a celebração do Corpo e Sangue de Cristo. A quinta-feira da Semana Santa nos prepara para este dia", colocou Dom Antônio Muniz.
"Quando Jesus institui a Eucaristia, usa o verbo 'ser' e diz: isto é o meu corpo. Isto é meu sangue. Estas palavras formam o mistério da presença de Cristo em nosso meio. Ele pontualiza na nossa fé, na nossa cabeça, o que cremos. Jesus não diz: esse pode ser, isso se parece. Ele afirma que foi, é e sempre será seu corpo", completou.
Dom Muniz relembrou que a Igreja reza nesta data especialmente pelo Papa Francisco que passou por uma cirurgia.
A Missa foi concelebrada pelo reitor da Catedral Metropolitana, padre Elison Silva, e por vários sacerdotes, além do auxílio de diáconos, seminaristas e ministros extraordinários da Comunhão Eucarística. Os cantos litúrgicos foram de responsabilidade da Irmandade do Santíssimo Sacramento.
Após a bênção final, foi realizada uma pequena procissão com Santíssimo Sacramento com um momento de oração em frente ao túmulo de Dom José Carlos, arcebispo de Maceió entre 2002 e 2007. Em seguida, a procissão seguiu para o Altar do Santíssimo Sacramento, onde ficou exposto para adoração até às 16h, momento em que foi realizada a Procissão de Corpus Christi.

Altar do Santíssimo Sacramento
A Solenidade de Corpus Christi foi escolhida para a entrega parcial do restauro do Altar do Santíssimo Sacramento. O trabalho recebe o apoio da confraria do Irmandade do Santíssimo Sacramento.
O restauro faz parte da reforma da Catedral que está em andamento desde 2016 e já foi concluído o do altar de Nossa Senhora dos Prazeres, do Sagrado Coração de Jesus e de Nossa Senhora das Vitórias. “São belezas que estavam cobertas há 100 anos”, informou Dom Antônio Muniz.