Após a negativa do juiz de primeiro grau em modificar o acordo firmado entre várias instituições e a Braskem, no caso dos moradores do Flexal, a Defensoria Pública recorreu ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Recife.
O defensor Ricardo Melro defende que as 2.700 famílias que estão vivendo no isolamento social “próximas da linha da extrema pobreza” – naquela região – sejam incorporadas ao plano de transferência da Braskem, além do que elas tenham direito a uma indenização justa (R$ 25 mil é o oferecido para quem aceitar o acordo).
A relatora do recurso é a desembargadora federal Joana Carolina Lins Pereira.
Como foi divulgado ontem, o governo do Estado decidiu aderir – no polo ativo - à ação impetrada pela Defensoria Estadual, que visa corrigir as distorções do tal acordo.