Resta saber quem leva mais parlamentares no mercado exposto por esses dias.
Você imagina que alguém, um profissional bem-sucedido, pode se desfazer dos seus bens jovem e bem mais preciosos e torrar tudo numa campanha eleitoral?
Mais do que isso: ainda que com sucesso, acabar a campanha devendo o que não poderia pagar apenas com salários?
Digo-vos: é mais de um caso entre os parlamentares que estão mudando de lado – e dos dois lados – pressionados pelos cobradores.
É mais ou menos assim: se você está no inferno, lhe pago uma passagem para o Paraíso.
O peso moral da história é nenhum (isso é coisa de “pobre”, diriam).