O advogado e professor Adrualdo Catão deixou a direção-geral do Detran no final do ano passado, de súbito.
Jogo jogado: o cargo é em comissão e pertence ao dono do momento.
Fato concreto é que Catão já havia recebido o sinal de que ficaria no posto, como aconteceu ao fim do governo Renan Filho.
Não foi, por óbvio, o que aconteceu.
Agora, nomeado para a Secretaria Nacional de Trânsito, órgão do Ministério dos Transportes, ele dá a volta por cima.
Que possa ajudar na busca pela paz nas estradas e nas ruas brasileiras.
Eu sei que a mudança há de ser mais profunda, mas deve haver algo factível capaz de, pelo menos, mexer com a consciência de quem dirige veículos no Brasil.