A CPI do Lixo, que tem trazido de volta a movimentação na Câmara de Vereadores, após dois anos de intenso marasmo, colocou a mostra uma fragilidade do legislativo municipal: a instabilidade técnica e emocional para embates.
Conhecida por grandes e atuantes membros, a exemplo da ex-prefeita Célia Rocha, ex-deputada federal, Ceci Cunha, advogado Maurício Fernandes e destacados nomes como Ismael Pereira, o que se houve são debates chulos e de pouco vocabulário. Mas o que mais tem chamado a atenção é falta de conhecimento sobre pautas relacionadas a gestão.
“O senhor como vereador deveria saber disso”, disparou uma secretária municipal quando inquirida pelo presidente da Casa.
Chacotas em grupos de pessoas nas redes sócias demonstram que a população não acredita nas pautas propostas, tão pouco no interesse social dos vereadores. “Tudo jogo político. Eles querem é ganhar alguma coisa com isso”, descreveu um internauta.
Com a recente disputa eleitoral, de outubro próximo passado, quando alguns dos membros da CPI estavam ao lado do prefeito e agora o jogam na berlinda através de uma Comissão de Inquérito, o que a população diz parece ter muito sentido.
O “grupo dos 10”, como tem sido chamados os adversários políticos do prefeito, parece que segue a leitura e os comandos do palácio dos Martírios. Desde que terminou o pleito o “ G10” é visto na Capital, levando e trazendo notícias da capital do Agreste, que a despeito do que tentam fazer ou falar na tal CPI, não para de crescer.