Um vereador pelo município de Penedo, no interior de Alagoas, chamou atenção, nesta terça-feira (10), após internautas compartilhares postagens feitas por ele, no Instagram, contra o governo federal e em apoio aos ataques realizados em Brasília no último domingo (8). O parlamentar é publicamente declarado bolsonarista.
Alcides de Andrade Neto, conhecido como “Cidoca”, é filiado ao PROS (Partido Republicano da Ordem Social) e tem diversas postagens em apoio as causas bolsonaristas em suas redes sociais.
Há dois dias, o vereador penedense postou uma foto de uma onça bebendo água, com a legenda: “Tá chegando a hora”. Na postagem, feita no mesmo dia dos ataques em Brasília, Cidoca parabenizou “os patriotas”.
Em outra postagem, feita nessa segunda-feira (9), o vereador postou uma foto do presidente Lula ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e demais integrantes da equipe do governo, na qual ironiza sobre a invasão criminosa em Brasília.
Já nesta terça-feira (10), Cidoca postou fez outra postagem questionando parlamentares de direita que segundo ele “levantaram suas bandeiras durante nas eleições” e “estão calados".
Segundo o vereador, “coisas absurdas estão acontecendo". Ele cita que “patriotas”- referindo-se aos manifestantes que realizaram os ataques criminosos em Brasília- estão detidos sem água e sem comida, em um galpão.
Em nota, a Polícia Federal afirmou que mais de 1.500 manifestantes foram conduzidos para a Academia Nacional de Polícia, em Brasília, por determinação da Suprema Corte e que, até o momento, 527 pessoas foram presas. Por questões humanitárias foram liberados 599 detidos, em geral idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhados de crianças.
Segundo a PF, todos os procedimentos estão sendo acompanhados d perto pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Corpo de Bombeiros, Samu e Defensoria Pública da União.
"Todos estão recebendo alimentação regular (café da manhã, almoço, lanche e jantar), hidratação e atendimento médico quando necessário", completou a Polícia Federal, na nota.
