O ex-governador e senador eleito Renan Filho (MDB), que vem sendo cotado para assumir um ministério no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula (PT), comentou – em suas redes sociais – sobre o que espera da próxima gestão petista. Porém, em suas falas, não falou sobre as especulações que estão sendo feitas em relação ao seu nome.

Além de ser tido como possível ministro, Renan Filho também é cotado para a presidência do Senado Federal no ano de 2025, com um acordo fechado com o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). 

A ideia é o MDB compor com o governo de Lula para ter a maioria para reeleger Pacheco. Em troca, na próxima eleição do Senado Federal, o MDB indicaria o presidente: Renan Filho.

O objetivo do MDB (ao menos o de Alagoas. Ou seja: Renan Filho e o senador Renan Calheiros), conforme informações de bastidores, é “nacionalizar” o nome de Renan Filho, inclusive para uma eventual disputa futura pela presidência da República, ou compondo com o PT para ser um possível “vice”. 

Como tudo é muito distante, Renan Filho – evidentemente – preferiu falar de forma genérica sobre o que espera e sobre como enxerga a construção do futuro governo federal.

“O governo Lula entra forte do ponto de vista institucional e político na transição que acontece em Brasília. Essa vantagem lhe dá condição de agir de forma tranquila e conversando com todos. Não há motivos para atropelos. A hora é de construir uma base política”, colocou Renan Filho.

O senador eleito frisou a necessidade prioritária – em sua visão – da construção de uma base para o governo petista que virá. 

“A formação de uma base ampla que dê sustentação ao novo governo é prioritária e antecede as discussões acerca do Orçamento e outras necessidades. É isso que visa garantir o estabelecimento de uma relação verdadeiramente republicana com o Legislativo”, pontuou. 

Para Renan Filho, “o ideal é que o presidente Lula mantenha suas promessas de campanha, com Auxílio Brasil, e tenha uma base política que garanta um governo novo, que interaja de forma diferente de que ainda vigora, que drenou toda a capacidade de investimento do país”.

Ao falar do papel do MDB no governo vindouro, Renan Filho avalia que a sigla tem que colaborar para a construção da maioria parlamentar e, a partir daí, discutir como o novo governo “vai implementar a agenda econômica, social e emergencial que traga a transformação que o Brasil tanto precisa”.