Vivendo no país do “não sei se procede, mas...”
Vídeos montados, manchetes de jornais falsas, links diretos para publicações igualmente mentirosas... Nesse segundo turno das eleições 2022 tem Fake News para todos os gostos e lados. Compartilhadas à luz do dia nas redes sociais, aplicativos de mensagens e conversas ao vivo.
Tem o senador Fernando Collor virando ministro; vídeo do “Jornal Nacional” com pesquisa falsa; Véio da Havan bloqueando nordestinos em suas redes sociais; liberação total de drogas ilícitas no país e por aí vai.
Velha conhecida de pleitos passados, a Fake News perdeu a vergonha e se reinventou para pior.
Quantas vezes, nos últimos meses, você ouviu um: “Não sei se é fake, mas tá perfeito!”?
A frase, com algumas variações, tem sido dita inclusive por personalidades públicas apoiadoras dos dois candidatos à presidência.
Afinal, se a notícia me agrada, é verdadeira.
Parece ser essa a lógica que alimenta o novo surto de desinformação maciça, menos brutal e fatal apenas que o surto de Fake News na pandemia.
Então, antes de compartilhar um bem-intencionado “não sei se procede, mas...”, dá uma checada.
De boas intenções...
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