Vivendo no país do “não sei se procede, mas...”

10/10/2022 16:30 - Vanessa Alencar
Por redação
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Vídeos montados, manchetes de jornais falsas, links diretos para publicações igualmente mentirosas... Nesse segundo turno das eleições 2022 tem Fake News para todos os gostos e lados. Compartilhadas à luz do dia nas redes sociais, aplicativos de mensagens e conversas ao vivo.

Tem o senador Fernando Collor virando ministro; vídeo do “Jornal Nacional” com pesquisa falsa; Véio da Havan bloqueando nordestinos em suas redes sociais; liberação total de drogas ilícitas no país e por aí vai.

Velha conhecida de pleitos passados, a Fake News perdeu a vergonha e se reinventou para pior. 

Quantas vezes, nos últimos meses, você ouviu um: “Não sei se é fake, mas tá perfeito!”?  

A frase, com algumas variações, tem sido dita inclusive por personalidades públicas apoiadoras dos dois candidatos à presidência. 

Afinal, se a notícia me agrada, é verdadeira. 

Parece ser essa a lógica que alimenta o novo surto de desinformação maciça, menos brutal e fatal apenas que o surto de Fake News na pandemia. 

Então, antes de compartilhar um bem-intencionado “não sei se procede, mas...”, dá uma checada. 

De boas intenções... 

 

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